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A VERGONDA DAS SACOLINHAS PLASTICAS – O CONSUMIDOR MAIS UMA VEZ PAGARÁ A CONTA

26 de janeiro de 2012
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Por Obvio que o meio ambiente deve ser preservado e nosso apoio é fundamental para isso. Todavia o que vimos nos últimos dias foi uma verdadeira enxurrada de informações transformando a sacolinha de supermercado como a principal vilã do meio ambiente. Na realidade esta campanha encabeçada pela associação dos supermercados pretende nada mais nada menos que exonerar as redes do custo das sacolinhas passando isso aos consumidores. E nem me venham falar que o custo dos alimentos será reduzido e o desconto passado aos clientes, por que essa história já sabemos o fim.

Se fosse assim, por que o supermercados não pressionam os fornecedores a não produzir mais garrafas pet (estas sim que infestam os bueiros e valas em dias de chuva).?? A resposta é simples, os supermercadistas não estão nem ai com o meio ambiente, querem sim se desonerar do custo das sacolas.

Por que os supermercadistas, ao invés de acabar com as sacolas não fazem uma campanha para o uso racional das mesmas?? Por que querem se livrar do custo das sacolinhas…esta é a verdade.

A reportagem abaixo demonstra que vários consumidores tiveram que comprar a sacola plástica por R$ 0,19..de quem compraram??? Dos supermercados que agora VENDEM sacolinhas plásticas…bom negócio…   

 

 

 

Por mais respeitável que seja a causa da preservação do meio ambiente, pagar R$ 0,19 por uma embalagem biodegradável semelhante às sacolas plásticas tradicionais e gratuitas deixou os consumidores desconfiados.

“Eu sou a favor da natureza, mas fico na dúvida se essas sacolas são realmente biodegradáveis ou se isso é apenas propaganda”, disse Roni Pereira, 42 anos, engenheiro eletrônico, que estava no Carrefour da Rua Amador Bueno da Veiga, na Zona Leste.

Enquanto a sacola biodegradável, com amido de milho na sua composição, estava em baixa nos supermercados, as sacolas retornáveis, as chamadas ecobags, eram vendidas como pão quente. Os preços variavam entre R$ 1,89 e R$ 2,90.

“Eu paguei R$ 2 em cada ecobag  e consegui levar um volume de compras que caberia em seis ou sete saquinhos. Acho importante que as pessoas se preocupem mais com o meio ambiente, no entanto, é muito cobrar R$ 0,19 ou R$ 0,25 pelo saquinho de plástico”, disse a governanta Sandra Costa, 58 anos, que fez compras nesta quarta-feira no supermercado Futurama, na Lapa, região Oeste.

O casal Anderson Augusto Lobo, 35 anos, e Ângela Lobo, 26 anos, precisou comprar três sacolas retornáveis no Extra da Avenida Dom Helder Câmara, na Zona Leste. “A minha dúvida é se isso realmente vai inibir a poluição, já que agora teremos de comprar sacos de lixo”, comentou Ângela. A loja não tinha sacola biodegradável para vender nesta quarta.

A estudante Eliane Branco Raimundo, 21 anos, se surpreendeu no supermercado Econ quando soube que não iria receber uma sacolinha para transportar as compras até a sua casa, a três quadras de distância. “Eu paguei os R$ 0,19 pela sacolinha, mas não concordo com essa cobrança. O justo seria, no máximo, R$ 0,10”, disse a estudante.

No bairro de Pirituba, Zona Norte da capital, o auxiliar administrativo Ayron Barbosa dos Santos, 19 anos, recorreu ao carrinho de feira para escapar das sacolinhas de plástico pagas. “Quem deveria arcar com essa despesa é o supermercado. O consumidor paga caro e  ainda tem de sair na rua com os produtos expostos e sem proteção”, disse.

Balanço/ A Apas (Associação Paulista de Supermercados) disse que acompanhou o primeiro dia sem sacolinhas em supermercados de todas as regiões. A entidade garante que o objetivo da medida não é o comércio de sacolas biodegradáveis nos supermercados, mas conscientizar a população a levar suas ecobags nas compras.

O supermercado Sonda distribuiu sacolas retornáveis, gratuitamente, a todos os clientes nesta quarta.

Fonte: redebomdia.com.br – 26/01/2012

 

Marcelo Winther de Castro

Advogado

Tel/fax: (011) 3257-4164 / 9733-4767 (Tim)

Rua Leite de Morais, 42 – sala 10 – Santana

São Paulo – SP – CEP: 02034-020

Ao lado da estação Santana do metrô.

 

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